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segunda-feira, 6 de junho de 2011

El Chaltén - Sendero al Fitz Roy

O Big Ice me deixou bastante avariado, além das dores nas pernas (que até eram aceitáveis), havia o meu calcanhar que foi levemente "esfolado" pelos grampões. Desta forma, tivemos que ficar mais um dia em Calafate. No outro dia, já melhor, pegamos o ônibus que parte para Chaltén às 08:00 e tentaríamos fazer alguma trilha por lá, já que para não desfigurarmos o roteiro, não poderíamos nos estender mais, já que no outro dia deveríamos estar em Puerto Natales.

Chegamos a Chaltén às 11:00. Mas antes mesmo de adentrar a cidade, você já se maravilha com a beleza local, há uma enorme quantidade de montanhas cobertas por gelo das mais belas que se possa imaginar, é impossível não se apaixonar pelo lugar. De cara, já criamos uma enorme expectativa para a trilha que faríamos. Primeiramente o ônibus parou em frente ao centro turístico local e lá tivemos uma pequena palestra a respeito das trilhas e do parque nacional. Vale a pena prestar atenção, pois as dicas são boas. Visto isso, voltamos ao ônibus e este nos deixou na rodoviária. Todos nós descemos e partimos direto para a entrada da trilha rumo ao Fitz Roy. O vilareijo de Chaltén é muito agradável, vivem apenas 600 pessoas permanentes por lá, mas no verão esse número cresce muito. Apesar de muito pequeno, pude notar a presença de bares e restaurantes aparentemente interessantes. Paramos na volta em um deles e foi uma ótima escolha.

Ainda no ônibus a caminho de Chaltén

Ainda no ônibus a caminho de Chaltén

Fitz Roy visto da cidade.

Uma das montanhas em volta.

Início do vilarejo.

Um pouco do vilarejo.

Um pouco do vilarejo.

Um pouco do vilarejo.

Um pouco do vilarejo.



Ao iniciarmos a trilha ao Fitz Roy sabíamos que teríamos que apertar o passo, já que teríamos que pegar o ônibus de volta às 18:00. Não sabíamos se iríamos até o fim, mas de qualquer forma rumaríamos em direção a Laguna Capri e lá decidiríamos se prosseguiríamos ou não. Logo no início da trilha, após subir bastante a montanha, nos deparamos com uma bela vista do vale que deixamos lá para baixo, o vento batia com brutalidade, foi talvez a primeira vez que pudemos constatar a veracidade acerca das rajadas de vento da Patagônia.

Início da trilha.

Vista para o vale.

O vento patagônico.



A trilha foi seguindo, sempre costeando o precipício a nossa direita. Passamos por um bosque e logo depois chegamos ao primeiro mirador do Fitz Roy. O mirador é fantástico, o vento lá também era muito violento, mas o dia não era dos mais belos, infelizmente as nuvens não nos abandonaram e não pudemos ver o Fitz Roy com toda a sua imponência. Lamentamos demais, pois nos deslumbramos apenas com o pouco que vimos, imaginamos o qual fantástico seria vê-lo por inteiro. Assim seguimos até a laguna Capri. Após um pouco mais de trilha, encontramo-nos com a lagoa. O local é muito belo, a lagoa é cercada pela floresta e pelas montanhas locais, também é possível de lá ter a visão do Fitz Roy, pena que as nuvens não davam trégua. Ficamos um tempo lá curtindo o local, sentimo-nos como se fossemos os últimos habitantes da terra, que experiência! O Lugar parecia nunca visitado pelo homem.


Segue a trilha.

Bosque


Primeiro mirador

Vista do primeiro mirador. Fitz Roy encoberto.

Montanha com glaciar.




Laguna Capri.

Laguna Capri.

Fitz Roy à esquerda poderia ser visto da lagoa.

O tempo era curto, seria arriscado demais prosseguir até o final da trilha. Sabíamos que nada mais encontraríamos, pois por mais perto que chegássemos ao Fitz Roy, não veríamos muita coisa nova já que as nuvens estariam lá o encobrindo. Decidimos voltar e com o tempo que restasse visitar o rio que vimos lá de cima no vale. Após retornar, nos dirigimos até o rio e lá ficamos por uns 20 minutos e depois seguimos em direção da rodoviária, mas antes encontramos um pub que me chamou muito a atenção: La Cervecería! Não poderia deixar de visitá-lo. Para minha grata surpresa, existia ali um chopp artesanal da casa, não vacilei e mandei ver logo o meu. O mesmo foi servido numa bela caneca de vidro e chamou a atenção pela bela e volumosa espuma. Tinha coloração amarelo turvo, lembrando cerveja weizen, sabor azedinho no final, refrescante, lembrando até uma witbier, só que sem a laranja. Gostei e pedi mais outro.

Pedra Gorila.

O rio da volta.


La Cervecería.

Um brinde!

Ótimas empanadas de carne.

Ahhhhhhh. Merecíamos!

Retornamos a Calafate com o sentimento de que teríamos de voltar a Chalén alguma outra vez para não só visitar o Fitz Roy em um dia ensolarado, mas também realizar várias outra trilhas que lá existem. Algum dia voltaremos e passaremos um bom tempo por lá, pois realmente é o que todos dizem, Chaltén é o paraíso e capital mundial do trekking!

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